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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tudo Sobre o Controle de Pragas

Inicialmente, com a descoberta de produtos químicos tóxicos no século passado, o controle de roedores passou a ser efetuado com raticidas preparados à base de arsênico, estriquinina e outros poderosos venenos. Sua eficiência foi relativa, pois traziam perigos graves à saúde humana e animal, já que também são tóxicos para outras espécies.
Um salto qualitativo foi dado com a descoberta dos anticoagulantes específicos, capazes de matar por hemorragia interna após certo período de ingestão. O desenvolvimento de novos produtos levou aos raticidas de ação crônica ou dose única, de ação mais rápida do que os anteriores, de dose múltipla. Os mais perigosos, de ação aguda, por não disporem de antídotos, são proibidos.
O controle de praga químico requer muita atenção, pois envolve manipulação de princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança.
A introdução desse serviço só deve ser feita se houver garantias de evitar reinfestações posteriores.
Dois fatores são fundamentais: Limpeza dos Ambientes e Proteção Física.
Esses dois trabalhos implementados sim, é que contribuem significativamente para a redução de infestações. A preservação de grãos contra o ataque de insetos, por sua vez, utiliza medidas que visam alcançar o controle em todas as suas fases de crescimento.
O processo de expurgo é feito com a utilização de gases fumigantes que penetram na massa de grãos, matando os insetos dentro ou fora das sementes. Diversas variáveis definem a eficiência do tratamento: temperatura, umidade, impurezas, qualidade dos grãos, etc.
São empregados o Brometo de Metila ou a Fosfina, ambos tóxicos e que requerem manuseio apenas por pessoas aptas, dispondo dos recursos técnicos necessários para completa segurança. O Brometo já é proibido em vários países.
Outro método de controle de praga inclui a nebulização, pulverização e o polvilhamento com inseticidas, mas o risco de efeitos residuais é presente, podendo levar a grãos desinfestados, mas contaminados.

Controle de Pragas - Etapas

Inspeção Inicial:
Inicialmente para um controle de praga eficaz, se faz uma inspeção minuciosa de todas as dependências do imóvel e avaliação dos níveis de infestação com posterior mapeamento das instalações, dando-se a elas níveis de criticidade.
Identificação de Pragas:
Caracterização das pragas que infestam os setores. Esta etapa do processo de Controle de Pragas implica inicialmente no conhecimento básico da morfologia dos roedores, insetos rasteiros e voadores, pragas típicas da região etc. Esse perfil de ocorrências é registrado em formulário desenvolvido para cada instalação, reunindo dados de observação de focos e resultados das inspeções.
Sistema de Monitoramento:
Implantação de um sistema efetivo de monitoramento no Controle de Pragas, onde os registros técnicos são devidamente documentados. São os históricos de cada instalação que irão determinar parâmetros de coordenação e ajuste do Controle Integrado. Através dele são definidas as melhores ações preventivas, os detalhes das inspeções de controle e as técnicas de tratamento, equipamentos e produtos mais eficazes para o conjunto de ocorrências.
Estações de monitoramento no Controle de Pragas são instaladas em pontos estratégicos das instalações. Estas estações são mapeadas e examinadas periodicamente, e servem de indicadores de presença de pragas e, conseqüentemente, vulnerabilidade do sistema de proteção aos pontos críticos. Estas estações são armadilhas adesivas contendo atrativos alimentar ou sexual.
Controle Químico:
O controle químico requer muita atenção, pois envolve manipulação de princípios ativos que exigem conhecimentos técnicos e cuidados de segurança. Além disso, prevê equipamentos de proteção individual EPI’s, tempo de permanência do princípio ativo nas áreas, periodicidade mais adequada, uso adequado de produtos legalmente indicados e sua toxicologia, descarte de embalagens etc. O Controle Químico está presente para complementar as orientações de limpeza e higiene.
Os insetos são atraídos a determinados locais pela presença de resíduos ou odores. Despensas e áreas de preparo de alimento, lixeiras e depósitos de materiais são os principais focos de concentração de insetos. Muitas espécies habitam locais úmidos. Água parada em ralos entupidos, garrafas, vasos, pneus, empoçamentos em áreas externas, calhas, etc podem atrair insetos, dentre eles o aedes aegypti que transmite a dengue e a febre amarela.
Metodologia de Controle de Pragas:
Processo de utilização de formulações de inseticidas com alto poder de choque e efeito desalojante, priorizando a utilização de produtos com baixo odor, baixa toxidade e degradáveis ao meio ambiente.

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